Covid-19: nova variante encontrada no Reino Unido pode ‘matar mais’, diz primeiro ministro

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Dados mais recentes sobre a variante britânica da Covid-19, conhecida como B117, indicam que ela não só é mais transmissível como também tem a capacidade de desenvolver a doença de maneira mais grave – e levar a mais mortes.

A informação foi confirmada pelo diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, Anthony Fauci, durante o Fórum Econômico Mundial, nesta segunda-feira.

Fauci é o principal pesquisador de doenças infecciosas dos Estados Unidos, e lidera os esforços de combate à pandemia da gestão Biden.

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Por videoconferência, o médico debateu com outros especialistas medidas para que empresas e governos possam aumentar sua colaboração nos esforços de recuperação da Covid-19.

A B117 foi descoberta no ano passado, no Reino Unido. Até o momento, cientistas sabiam que ela era mais transmissível, mas a conclusão sobre ela ser mais letal foi divulgada agora.

Fauci garantiu, porém, que as vacinas em uso no momento serão boas contra a mutação britânica e também a encontrada na África do Sul, conhecida como B1351.

O pesquisador concluiu dizendo que especialistas em todo o mundo trabalham em versões atualizadas da vacina para que neutralizem variantes da Covid-19.

O primeiro ministro do Reino Unido, Boris Johson, disse nesta sexta (22/01) que a nova variante do coronavírus descoberta no país pode matar mais do que as linhagens já conhecidas, de acordo com novas evidências científicas que estão surgindo.

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Os dados foram coletados e analisados por pesquisadores do NERVTAG (sigla em inglês para Grupo de Aconselhamento para Ameaças de Vírus Respiratórios Novos e Emergentes), que repassou as informações para o governo.

No entanto, as pesquisas continuam em seu estágio preliminar. Outros estudos já haviam mostrado que essa nova variante pode se espalhar com mais facilidade do que outras versões do vírus.

A nova cepa surgiu em setembro no interior do Reino Unido, foi identificada em dezembro e, desde então, se tornou a principal versão do vírus na Inglaterra e na Irlanda do Norte — e se alastrou para mais de 50 países.

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