As origens da agricultura no Brasil

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Conheça as origens da agricultura no Brasil

A agricultura no Brasil é fruto de anos de dedicação e trabalho duro. Sua história começa ainda no século XVI, com a criação das Capitanias Hereditárias. 

No conteúdo de hoje será discutido um pouco sobre essa trajetória e o impacto desse serviço em nosso país.

As origens da agricultura

A agricultura é um grande marco histórico na jornada humana pelo planeta. Foi graças a ela que deixamos de ser nômades podendo nos firmar em um único lugar e garantir segurança alimentar aos grupos.

Para isso se tornar uma realidade, foi necessário o desenvolvimento de diversas tecnologias e metodologias de trabalho agrícola, levando a humanidade a se aperfeiçoar cada vez mais.

Uma terra fértil era — e continua sendo — o maior tesouro de um povo. O Brasil é um grande privilegiado com seu solo e clima favorável ao cultivo. Mas você já pensou como foi o começo das plantações por aqui?

As atividades começaram com a monocultura, advinda de mão de obra escrava e grandes latifúndios. Por isso, a produção era focada em cana de açúcar e demais culturas destinadas à subsistência da população.

No século XVIII a situação começou a mudar e o café ganhou destaque. Esse foi um período de grande desenvolvimento para o Brasil, pois no século seguinte o grão se tornou o principal artigo de importação do país.

Com a economia focada no café, houve um grande problema financeiro quando a produção ultrapassou o consumo mundial e a crise chegou. Apesar de toda a perda, esse foi um momento de virada, que fez os agricultores perceberem a importância da diversificação de suas produções.

Como a agricultura no Brasil foi consolidada?

Hoje, o cenário é bem diferente, o mercado amadureceu e, segundo dados da Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SRI/Mapa), o setor é responsável por quase R$100 bilhões em volume de exportações em conjunto com a pecuária no Brasil.

Em todo o percurso de evolução, a agricultura passou por um processo de modernização e consequentemente industrialização — fator que foi responsável por uma reconfiguração no espaço geográfico e na divisão territorial do Brasil.

Hoje a principal característica da agricultura local são os complexos agrícolas, desenvolvidos nas regiões dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Além, é claro, do Oeste da Bahia que abriga uma enorme área com significativa participação na agricultura. Olhando para essa região, a Delfin Rio desenvolve um projeto, há mais de 20 anos, para implantação da agricultura na cidade de Formosa do Rio Preto, por meio de um rigoroso processo de licenciamento ambiental

“Com esse projeto, já conseguimos contribuir com a produção de mais de 65 mil hectares na safra 2021, resultando em 311 mil toneladas de soja, milho e algodão”, declara Daniel Ferraz, gerente Administrativo e Financeiro da Delfin Rio.

Cada região faz a sua parte para garantir o desenvolvimento. O Nordeste, primeira região a dar início às práticas agrícolas, por exemplo, tem bastante variedade de plantio.

Na Zona da Mata, mais úmida, predomina o cultivo da cana, voltada atualmente para a produção de álcool e de açúcar. Nas áreas semiáridas, ressalta-se a presença da agricultura familiar e também de algumas zonas com uma produção mais mecanizada. O principal cultivo no local é o de frutas, como melão, uva, manga e abacaxi.

Um estudo feito pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, mostra que o Brasil é o 4º maior produtor de grãos (arroz, cevada, soja, milho e trigo) do mundo, sendo responsável por 7,8% da produção mundial. Em 2020, produziu 239 milhões e exportou 123 milhões de toneladas de grãos.

O trabalho feito pelas mãos dos brasileiros é responsável pela alimentação de muitas pessoas em todo o mundo!

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